Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://bdta.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1145
Título: | Vírus da imunodeficiência felina: revisão e relato de um caso clínico, Belém-PA. |
Orientador(es): | VIEIRA, Conceição de Maria Almeida |
Autor(es): | FIGUEIREDO, Karollen de Alcântara |
Palavras-chave: | Gatos - Gênero Lentivirus Gatos - Imunodeficiência felina Gatos - Retroviroses |
Data do documento: | 2019 |
Editor: | UFRA/Campus Belém(PA) |
Citação: | FIGUEIREDO, Karollen de Alcântara. Vírus da imunodeficiência felina: revisão e relato de um caso clínico, Belém-PA. Orientadora: Conceição de Maria Almeida Vieira. 2019. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) – Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém, PA, 2019. |
Resumo: | Em 2013, a população de gatos estimada foi de 22,1 milhões como animais de companhia distribuídos pelo território nacional, mostrando que em 17,7% dos lares brasileiros existe ao menos um gato. Esta população de gatos representa aproximadamente 1,9 gatos por domicílio. Dentre as afecções que mais causam mortalidade em gatos são as retroviroses, conhecidas há muitos anos, mas animais enfermos ainda apresentam uma baixa sobrevida. O Vírus da imunodeficiência felina é um membro do gênero Lentivirus cuja forma transmissiva mais verificada notoriamente é a saliva. Ele é classificado em cinco subtipos: A, B, C, D e E. A transmissão do vírus dá-se principalmente por mordidas, ou seja, animais de rua, abrigos, não castrados e em locais de alta densidade são mais propensos a contrair esta enfermidade. Há lesões oculares que podem ocorrer como consequência direta da infecção viral ou pela resposta imune do hospedeiro. O Vírus da Imunodeficiência Felina causa uveíte anterior com difusão de linfócitos e/ou infiltrados plasmocíticos, podendo também afetar a úvea posterior. A relação entre a inflamação intraocular e a infecção pelo Vírus da imunodeficiência felina não está exatamente clara, porém acredita-se que este vírus pode causar uveíte por dano viral direto ao trato uveal, através de reação imunológica ou infecções secundárias intraoculares. O presente relato aborda um caso particular de Vírus da imunodeficiência felina sobre o qual a procedência do animal e apenas a alteração oftálmica (uveíte) levantaram suspeita da doença. Foi realizada a técnica de Reação em Cadeia Mediada pela Polimerase, para diagnóstico. O resultado mostrou-se positivo para o Vírus da imunodeficiência felina. É importante solicitar exames para possível diagnóstico para o Vírus da imunodeficiência felina, uma vez que o animal pode apresentar-se assintomático, bem como, são elevadas as taxas de ocorrência deste vírus e devido à facilidade de contágio entre os felinos. Além disso, a doença quanto mais cedo for diagnosticada, maiores serão as chances de sobrevida do animal. Desta forma, sugere-se uma reflexão por parte da comunidade médica veterinária sobre uma recomendação de realizar teste PCR para Vírus da imunodeficiência felina como exame de triagem durante atendimento clínico geral e especializado. |
Abstract: | In 2013, the estimated cat population was 22.1 million as companion animals distributed throughout the country, showing that in 17.7% of Brazilian households there is at least one cat. This cat population represents approximately 1.9 cats per household. Among the conditions that most cause mortality in cats are retroviruses, known for many years, but sick animals still have a low survival rate. The feline immunodeficiency virus is a member of the Lentivirus genus whose most transmissive form is saliva. It is classified into five subtypes: A, B, C, D and E. The virus transmission is mainly by bites, in other words, street animals, shelters, uncastrated and in high density locations are more likely to contract this illness. There are ocular lesions that can occur as a direct consequence of the viral infection or the immune response of the host. The Feline Immunodeficiency Virus causes anterior uveitis with diffusion of lymphocytes and / or plasmacytic infiltrates, and may also affect the posterior uvea. The relationship between intraocular inflammation and feline immunodeficiency virus infection is not exactly clear, but it is believed that this virus can cause uveitis by direct viral damage to the uveal tract through immune reaction or intraocular secondary infections. The present report addresses a particular case of feline immunodeficiency virus in which the origin of the animal and only the ophthalmic alteration (uveitis) raised suspicion of the disease. The Polymerase-Mediated Chain Reaction technique was used for diagnosis. The result was positive for the feline immunodeficiency virus. It is important to request tests for possible diagnosis for feline immunodeficiency virus, since the animal may be asymptomatic, as well as high rates of occurrence of this virus and due to the ease of contagion among felines. In addition, the earlier the disease is diagnosed, the greater the chances of survival of the animal. Therefore, we suggest that the veterinary medical community reflect on a recommendation to perform PCR for feline immunodeficiency virus as a screening test during general and specialized clinical care. |
URI: | bdta.ufra.edu.br/jspui//handle/123456789/1145 |
Aparece nas coleções: | TCC - ISPA - Medicina Veterinária |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Vírus da imunodeficiência felina revisão e relato de um caso clínico, Belém-PA.pdf | 523,94 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons