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Título: Raça e racismo: revisão bibliográfica e abordagem educacional.
Orientador(es): SPITZNER, Marcelo
Autor(es): REIS, Pablo Feitosa
Palavras-chave: Racismo
Escola
Preconceito
Negro
Data do documento: 2020
Citação: REIS, Pablo Feitosa. Raça e racismo: revisão bibliográfica e abordagem educacional. 2020. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Tomé-Açu, 2020.
Resumo: O presente trabalho é uma análise histórico-bibliográfica dos impactos do racismo na sociedade e suas consequências para a população negra. A ideia difundida a tempos de que existem variadas raças humanas e nessas raças uma está acima das outras, é um dos problemas mais gritantes deste século. Durante séculos, o negro é infringido em sua integridade física, sendo embargado em seu espaço singular e coletivo através do sistema de escravatura do passado, e, ainda hoje, pelo intenso preconceito racial que vigora no âmbito da análise do racismo na sociedade entendido como um preconceito aliado ao poder, para centrar-se nas discussões sobre legados culturais, descrições físicas e tom de pele. Em Países como os Estados Unidos e a África do Sul o racismo é explícito, não existe qualquer preocupação de esconder isso, contudo, no Brasil vivemos o mito da democracia racial, segundo o qual, não existe qualquer preconceito étnico-racial, ou seja, as oportunidades são iguais para todos e todos tem o mesmo valor perante sociedade. Nesse sentido, o combate ao racismo no Brasil exige mais esforço pedagógico das escolas, para que o enfrentamento ao mito da democracia racial seja eficaz. É preciso que os educadores tenham uma formação emancipadora e que assim possam entender que a sociedade atual é fruto do passado e como tal reproduz estereótipos, e um deles é o racismo. Desta forma é importante desconstruir o mito da democracia racial e começar a reconhecer que nossa sociedade é racista. Assim, levando em consideração que a ideologia racista foi sendo estabelecida mediante a um processo histórico, a pergunta que precisamos fazer é: como vencer um problema que está em todas as esferas da sociedade? Tudo indica que através de métodos pedagógicos é possível o combate ao racismo, pois a escola não deve ser uma reprodutora do pensamento dominante, pelo contrário, é papel das escolas convidarem seus alunos para o debate e conscientização de seu papel em uma sociedade mais justa e igualitária. Já que ser antirracista é uma questão de humanidade e respeito para com a vida de pessoas que tanto sofreram e sofre em uma sociedade desigual. Portanto, buscar ser um cidadão pleno é também querer que todos, sem exceção, consigam exercer de forma plena sua cidadania, sem sofrerem qualquer tipo de preconceito, não é algo fácil de conseguir, mas é preciso lutar para diminuirmos as desigualdades sociais que atingem principalmente os negros.
Abstract: This paper is a historical-bibliographical analysis of the impact of racism in society and its consequences to black people. The widespread idea throughout the years of how there is multiple races, yet one of them is superior to the others is one of the major problems of this century. Throughout the centuries, black people are violated in their physical integrity, being constrained in their singular and collective spaces by a slavery system from the past, and, to this day, by a heavy racial prejudice, which prevails within the analysis of racism in society, known as a prejudice allied to power, in order to concentrate in discussions about cultural legacies, physical descriptions and skin tone. Racism in countries such as the United States of America or South Africa is explicit, there is no intent to hide it, however, in Brazil, there is a false racial democracy, according to which, there is no ethnical-racial prejudice, i.e., every person has the same opportunities and the same value to society. In that sense, the battle against racism in Brazil requires more pedagogical work from schools, in order to confront the racial democracy myth. It is necessary that educators have an emancipatory qualification, understand that society is a product from the past, and how the past replays stereotypes, being racism one of them. Therefore, it is important to dismantle the racial democracy myth and recognize that our society is racist. Thus, taking in consideration that the racial ideology was established by a historical process, the question which needs to be asked is: how can we solve a problem present in every social sphere? Seemingly, it is possible to battle racism through pedagogical methods, once school should not reproduce dominant thinking, to the contrary, school must invite students to discuss and to raise awareness about their own role in a fairer and more equal society. Since being antiracist is a matter of humanity and respect to the life of so many people that have suffered and still suffer in an unequal society, to pursue becoming a proper citizen, also, is to long that every person, with no exception, gets to fully practice their own citizenship, without any prejudice. It is not an easy task, but it is necessary to decrease social inequalities, which targets, mainly, black people.
URI: bdta.ufra.edu.br/jspui//handle/123456789/1620
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