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http://bdta.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1939
Title: | Utilização da folha de bananeira (Musa spp.) como alternativa no controle de verminose em ovinos |
Advisor: | CASTILHO, Erick Fonseca de |
Authors: | LOBATO, Larissa Monicque Vieira |
Keywords: | Ovinocultura Controle de verminose - Ovinos Haemonchus - Parasitas Folha de bananeira (Musa spp.) - Fitoterapia Resistência anti-helmíntica - Ovinos Delineamento de Blocos Casualizados (DBC) |
Issue Date: | 2021 |
Publisher: | Ufra/Campus Belém |
Citation: | LOBATO, Larissa Monicque Vieira. Utilização da folha de bananeira (Musa spp.) como alternativa no controle de verminose em ovinos. Orientador: Erick Fonseca de Castilho. 2021. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Zootecnia) – Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém, 2021 |
Resumo: | A ovinocultura caracteriza-se por um setor de produção em que os principais atuantes são pequenos e médios produtores. Essa característica traz como consequência um problema sanitário muito comum nesse setor produtivo: a resistência anti-helmíntica. Isso porque os ovinos são mantidos em áreas reduzidas e apriscos com grandes quantidades de animais, promovendo a fácil contaminação do ambiente por parasitas em estágio de vida livre e junto a isso, muitas vezes ocorre a aplicação inadequada de vermífugos, seja com subdoses, ou dosagens muito altas ou utilizando uma mesma base farmacológica durante muito tempo, fazendo com que esse produto se torne ineficaz. Sendo assim, surgiu a necessidade de se estudar métodos alternativos de tratamentos que busquem remediar essa situação. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação da folha de bananeira (Musa spp.) como alternativa no controle de verminose em ovinos. O experimento foi realizado no Centro de Pesquisas em Caprinos e Ovinos do Pará, localizado na Universidade Federal Rural da Amazônia. Foram utilizados 18 animais da raça santa Inês distribuídos em três tratamentos com 6 animais cada, em Delineamento de Blocos Casualizados (DBC), utilizando a infestação inicial como fator de bloco. No tratamento 1 (controle), os animais não receberam o vermífugo e a folha de bananeira; no tratamento 2, administrou-se o Albendazol 15% na dose única de 5 mg/peso vivo por via subcutânea; no tratamento 3, ofertou-se 1,8 % de MS de folha de bananeira com base no peso vivo dos animais, durante todo o período experimental. Os grupos foram submetidos semanalmente, durante 28 dias, a exames parasitológicos de contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e coprocultura, avaliação de Condição de Escore Corporal e Famacha. Para as análises estatísticas, os dados foram submetidos ao teste de Lilliefors, para os que atenderam a premissa da normalidade aplicou-se a análise de variância e quando estes não atenderam, realizou-se o teste não paramétrico de Kruskal Wallis. Para a contagem de parasitas Haemonchus utilizou-se o teste Qui-quadrado. Os resultados foram obtidos com auxílio do programa Biostat (2016) e todas a análises foram feitas com nível de 5% de probabilidade. No grupo tratado com a folha de bananeira, as taxas de eficácia no início e final do experimento foram de 85 % e 41 %, respectivamente. Conclui-se que a folha de bananeira pode ajudar no controle de helmintos em ovinos, apesar de não ter atingido o valor de referência de 95 % de taxa de eficácia. |
Abstract: | Sheep farming is characterized by a production sector in which the main players are small and medium-sized producers. This characteristic brings as a consequence a very common sanitary problem in this productive sector: anthelmintic resistance. This is because the sheep are kept in reduced areas and pens with large numbers of animals, promoting the easy contamination of the environment by free-living parasites and, along with this, there is often the inappropriate application of dewormers, either with sub-doses or dosages too high or using the same pharmacological base for a long time, making this product ineffective. Therefore, the need arose to study alternative treatment methods that seek to remedy this situation. Thus, the objective of this work was to evaluate the action of banana leaves (Musa spp.) as an alternative to control worms in sheep. The experiment was carried out at the Research Center for Goats and Sheep of Pará, located at the Federal Rural University of Amazônia. Eighteen animals of the Santa Inês breed were divided into three treatments with 6 animals each, in a randomized block design (DBC), using the initial infestation as a block factor. In treatment 1 (control), the animals did not receive the dewormer and the banana leaf; in treatment 2, 15% Albendazole as administered at a single dose of 5 mg/wt by subcutaneous route; in treatment 3, 1.8% of banana leaf DM was offered based on the live weight of the animals, during the entire experimental period. The groups were submitted weekly, for 28 days, to parasitological exams of egg count per gram of feces (OPG) and stool culture, evaluation of Body Score Condition and Famacha. For statistical analyses, the data were submitted to the Lilliefors test, for those who met the premise of normality, the analysis of variance was applied and when these did not, the non-parametric Kruskal Wallis test was performed. To count Haemonchus parasites, the Chi-square test was used. The results were obtained with the help of the Biostat program (2016) and all analyzes were performed with a 5% probability level. In the group treated with the banana leaf, the efficacy rates at the beginning and at the end of the experiment were 85% and 41%, respectively. It is concluded that the banana leaf can help in the control of helminths in sheep, despite not having reached the reference value of 95% of efficiency rate. |
URI: | bdta.ufra.edu.br/jspui//handle/123456789/1939 |
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