Please use this identifier to cite or link to this item:
http://bdta.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/3057
Title: | Medindo o invisível: Objetivo De Desenvolvimento Sustentável (ODS 3) da Agenda 2030 e a Saúde Digital em tempos de pandemia |
Advisor: | FERNANDES, Thiago |
Authors: | RODRIGUES, Bruna Caroline Marinho CORREA, Silviane Cordeiro |
Keywords: | Saúde Digital ODS 3 COVID-19 Telemedicina Amazônia |
Issue Date: | 2022-12-28 |
Publisher: | UFRA/Campus Parauapebas |
Citation: | RODRIGUES, Bruna Caroline Marinho; CORREA, Silviane Cordeiro. Medindo o invisível: Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS3) da Agenda 2030 e saúde digital em tempos de pandemia. Orientador: Thiago Fernandes. 2022, 80 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus de Parauapebas, 2022. |
Resumo: | A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) evidenciou a importância da informação oportuna e precisa como instrumento de operação de tomada de decisão para as necessidades de curto, médio e longo prazos em saúde. O cenário dinâmico e de grande risco à população provocado pelo novo coronavírus exigiu respostas contundentes de todo o sistema público, em especial do SUS. Logo, iniciativas estratégicas, como a de Saúde Digital, foram impulsionadas a priorizar as ações para que estejam em pleno alinhamento com as necessidades nacionais de combate ao vírus. Diante disso, objetivou-se com esta pesquisa entender a percepção dos atores sociais quanto à sua situação em relação à saúde digital e aos meios usados, assim como as emoções geradas durante o decurso da pandemia do novo coronavírus, contribuindo para o alcance das metas do ODS 3 (Saúde e bem-estar). Esta pesquisa trata-se de um estudo de caso único, realizado com residentes de Parauapebas-PA que utilizam os serviços de saúde, e que inicialmente, foram incluídos por meio de critérios pré-estabelecidos. O tipo de estudo aplicado foi a pesquisa bibliográfica alinhada, posteriormente, a um trabalho de campo extensionista, com o uso de um questionário semiestruturado como Instrumentos de Coleta de Dados (ICD). A abordagem de pesquisa é do tipo qualiquanti, e a análise proferida dos dados foi maiormente qualitativa. O procedimento metodológico pautou-se na aplicação subjetiva de um inquérito por questionário intitulado Dgit2Demic (2020/2021) (ALMEIDA et al., 2021), com o uso da escala de percepção humana “Likert”. O questionário foi aplicado ao grupo social entre o período de novembro e dezembro do ano de 2021. A pesquisa contou com 204 participantes, porém foram validadas as respostas de apenas 184 sujeitos, ou seja, garantindo 90% de coerência com o objeto de estudo. Resultados revelaram que 51% dos sujeitos são gênero masculino; 33% possuem idade entre 26 e 35 anos e 36% possuem ensino superior completo. Em termos gerais, os respondentes acreditam que o fator propulsor para a era da saúde digital no Brasil foi o isolamento social causado pela pandemia. Depositam confiança na telemedicina como acesso ao atendimento médico, inclusive, em alguns casos, preferem ser atendidos utilizando ferramentas digitais, como web conferência e/ou WhatsApp. Entretanto, observou-se também preocupação dos sujeitos com o uso errôneo das ferramentas digitais, que podem causar desinformação à população, principalmente quando se tem ampla divulgação de informações sobre saúde e pandemia, isto é, fortalecendo, assim a chamada “infodemia”. Diante disso, conclui-se que a tecnologia é uma grande aliada e que a telessaúde, em ascensão no presente. Durante o pico da crise pandêmica no Brasil, em alguns casos, esse método foi a única alternativa. Logo, a telemedicina melhora o acesso, a experiência do paciente, a aderência ao cuidado e, assim, o desfecho da saúde como um todo. Incentivar e promover o uso da tecnologia digital a serviço da saúde vai ao encontro das metas propostas pelo ODS 3, em especial as presumidas 3.8 que visa a cobertura de saúde universal. |
Abstract: | The pandemic of the new coronavirus (SARS-CoV-2) has highlighted the importance of timely and accurate information as an operational tool for decision making for short, medium, and long-term health needs. The dynamic scenario of great risk to the population caused by the new coronavirus has demanded strong responses from the entire public system, especially from the SUS. Therefore, strategic initiatives, such as Digital Health, were driven to prioritize actions to be in full alignment with the national needs to combat the virus. Given this, this research aimed to understand the perception of social actors regarding their situation in relation to digital health and the means used, as well as the emotions generated during the course of the new coronavirus pandemic, contributing to the achievement of the goals of ODS 3 (Health and well-being). This research is a single case study, carried out with residents of Parauapebas-PA who use health services, and who were initially included by means of pre-established criteria. The type of study applied was the bibliographic research aligned, later, to an extension field work, with the use of a semi-structured questionnaire as Data Collection Instruments (DCI). The research approach is qualiquanti, and the analysis of the data was mostly qualitative. The methodological procedure was based on the subjective application of a questionnaire survey entitled Dgit2Demic (2020/2021) (ALMEIDA et al., 2021), using the human perception "Likert" scale. The questionnaire was applied to the social group between November and December of the year 2021. The survey had 204 participants, but the answers of only 184 subjects were validated, that is, ensuring 90% consistency with the object of study. Results revealed that 51% of the subjects are male, 33% are between 26 and 35 years old, and 36% have completed college education. In general terms, the respondents believe that the driving factor for the digital health era in Brazil was the social isolation caused by the pandemic. They have confidence in telemedicine as an access to medical care, and in some cases they even prefer to be seen using digital tools, such as web conferencing and/or WhatsApp. However, it was also observed the concern of the subjects with the wrong use of digital tools, which can cause misinformation to the population, especially when there is wide dissemination of information about health and the pandemic, thus strengthening the so-called "infodemic". Given this, we conclude that technology is a great ally and that telehealth, on the rise at present. During the peak of the pandemic crisis in Brazil, in some cases, this method was the only alternative. Therefore, telemedicine improves access, patient experience, adherence to care, and thus the overall health outcome. Encouraging and promoting the use of digital technology in the service of health meets the goals proposed by ODS 3, especially the presumed 3.8 that aims at universal health coverage. |
URI: | http://bdta.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/3057 |
Appears in Collections: | TCC - Parauapebas - Engenharia de Produção |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
TCC_Bruna_Silviane_Curso de Engenharia de Produção_Parauapebas_PA.pdf | tecnologia para a saúde | 937,03 kB | Adobe PDF | View/Open |
This item is licensed under a Creative Commons License