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http://bdta.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/310| Title: | Avaliação dos efeitos da droga antimalárica artesunato sobre a maturação nuclear in vitro de oócitos bovinos. |
| Advisor: | SANTANA, Priscila di Paula Bessa |
| Authors: | SANTOS, Naiane Marinheiro |
| Keywords: | Droga artesunato - Bovinos Maturação nuclear PIVE |
| Issue Date: | 2018 |
| Publisher: | UFRA/Campus Capitão Poço |
| Citation: | SANTOS, Naiane Marinheiro. Avaliação dos efeitos da droga antimalárica artesunato sobre a maturação nuclear in vitro de oócitos bovinos. Orientador: Priscila di Paula Bessa Santana. 2018. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Universidade Federal Rural da Amazônia, Plano Nacional de Formação de Professores, Campus Capitão Poço, PA, 2018. |
| Resumo: | O Objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dose-resposta da droga antimalárica artesunato sobre a maturação nuclear e desenvolvimento embrionário in vitro de oócitos bovinos. Os grupos experimentais foram: Controle sem a presença de artesunato (CT), grupos com 0,5 ug/ml (ARS1), 1 ug/ml (ARS2) e 2 ug/ml (ARS3) de artesunato. Os oócitos oriundos de abatedouro foram maturados in vitro (MIV) e posteriormente metade dos oócitos de cada grupo esperimental foi corada com orceína acética a 1% para visualização sob microscopia óptica (1000x), a fim de investigar a presença do primeiro corpúsculo polar, indicativo de maturação nuclear. Já a outra metade foi submetida à fecundação e cultivo in vitro para a averiguar a taxa de clivagens no 2º dia e blastocisto no 7º dia de desenvolvimento embrionário. Para a interpretação dos dados foi utilizada análise de variância (ANOVA), com significância de 5% no programa BioEstat 5.0. Como resultado, não foi observada diferença estatística (p > 0,05) das taxas de maturação nuclear entre os grupos CT (72,3 ± 6,7), ARS1 (75,7 ± 12,1), ARS2 (63,3 ± 8,9) e ARS3 (84,6 ± 13,7). Também não foram constatadas diferenças estatísticas para as taxas de blastocisto (p > 0,05) entre os grupos CT (38,3 ± 2,8), ARS1 (26,2 ± 10,9), ARS2 (27,9 ± 10,9) e ARS3 (30,8 ± 6,2). Portanto, estes resultados indicam que as concentrações de ARS utilizadas neste estudo não foram suficientes para afetar significativamente as taxas de maturação nuclear e a formação de blastocistos dos oócitos tratados com o artesunato durante a MIV. Contudo, evidências indicam que a ação de ARS é dose-dependente e em altas concentrações como 7,5, 10 e 20 μg/ml aumentam a incidência de quebras ao DNA, tendo assim um efeito genotóxico em células cultivadas in vitro. Diante do exposto, especulamos que o ARS afete os aspectos moleculares de qualidade oocitária e posteriormente do embrião que não foram evidenciados em termos das taxas medidas neste trabalho. Concluímos que, nas condições investigadas, o ARS não influenciou a maturação nuclear e o potencial de desenvolvimento embrionário de oócitos bovinos maturados in vitro. |
| Abstract: | The objective of this study was to evaluate the dose-response effect of the antimalarial artesunate drug on nuclear maturation and embryo development in vitro of bovine oocytes. The experimental groups were: Control without artesunate (CT), groups with 0.5 ug/ml (ARS1), 1 ug/ml (ARS2) and artesunate 2 ug/ml (ARS3). The oocytes from the slaughterhouse were matured in vitro (IVM) and later half of the oocytes from each experimental group were stained with 1% acetic orcein for visualization under light microscopy (1000x), in order to investigate the presence of the first polar, indicative corpuscle of nuclear maturation. The other half was submitted to fecundation and in vitro culture to determine the rate of cleavage on day 2 and blastocyst on the 7th day of embryonic development. For the interpretation of the data, analysis of variance (ANOVA) was used, with a significance of 5% in the BioEstat 5.0 program. As a result, there was no statistical difference (p> 0.05) in the nuclear maturation rates between the CT groups (72.3 ± 6.7), ARS1 (75.7 ± 12.1), ARS2 (63.3 ± 8.9) and ARS3 (84.6 ± 13.7). Statistical differences were also not found for the blastocyst rates (p> 0.05) among the groups CT (38.3 ± 2.8), ARS1 (26.2 ± 10.9), ARS2 (27.9 ± 10, 9) and ARS3 (30.8 ± 6.2). Therefore, these results indicate that the ARS concentrations used in this study were not sufficient to significantly affect the rates of nuclear maturation and blastocyst formation of artesunate-treated oocytes during IVM. However, evidence indicates that the action of ARS is dose-dependent and at high concentrations such as 7.5, 10 and 20 μg / ml increase the incidence of DNA breaks, thus having a genotoxic effect on cells cultured in vitro. Considering the above, we speculate that the ARS affects the molecular aspects of oocyte quality and later of the embryo that were not evidenced in terms of the rates measured in this work. We concluded that, under the conditions investigated, ARS did not influence the nuclear maturation and the embryonic development potential of bovine oocytes matured in vitro. |
| URI: | bdta.ufra.edu.br/jspui//handle/123456789/310 |
| Appears in Collections: | TCC - Capitão Poço - Bacharelado em Ciências Biológicas |
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