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Title: Entrelaçando fios invisíveis: uma análise dos estereótipos de gênero nos Conselhos Regionais de Contabilidade da Aamazônia
Advisor: SILVA, Raimunda Maria da Luz
Authors: CAVALCANTE, Alcielly Beatriz Baltazar
Keywords: Contabilidade
Conselhos de classe
Gênero
Liderança feminina
Issue Date: 2024-11-05
Publisher: UFRA/Capanema
Citation: CAVALCANTE, Alcielly Beatriz Bakltazar. Entrelaçando fios invisíveis: uma análise dos estereótipos de gênero nos Conselhos Regionais de Contabilidade da Amazônia. Orientadora: Raimunda Maria da Luz Silva. 2024. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Capanema, 2024. Disponível em: http://bdta.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/3975. Acesso em:
Resumo: Os estereótipos de gênero referem-se a crenças e expectativas sobre os papéis e características atribuídas a homens e mulheres, moldando suas experiências e oportunidades profissionais. Na contabilidade, embora a participação feminina tenha aumentado significativamente nas últimas décadas, as mulheres ainda enfrentam desafios relacionados a esses estereótipos, especialmente no acesso a cargos de liderança. O objetivo principal desta pesquisa é analisar se, e como, os estereótipos de gênero impactam a experiência das mulheres contabilistas na região amazônica, particularmente em posições de decisão nos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), à luz da teoria das representações sociais. Quanto à metodologia, o estudo adotou uma abordagem dedutiva, com pesquisa documental e bibliográfica, realizando uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio do levantamento da participação feminina em cargos de liderança nos nove Estados que compõem a Amazônia Legal. Os resultados demonstram que a maioria dos CRCs possuem liderança masculina, com representação de 89%, enquanto apenas Maranhão (MA) conta com liderança feminina, representando 11% dos cargos de decisão ocupados por mulheres. Constatou-se ainda que, mesmo com um nível educacional mais elevado, as mulheres contabilistas não têm garantia de equidade salarial nem igualdade de oportunidades de avanço na carreira. Embora tenham sido identificados estereótipos positivos, como "fortes, inteligentes e maduras" (Silva, 2018), ideias preconcebidas, como a noção de que as mulheres são mais "estressadas" (Collins, 1993), "submissas" (Moura et al., 2016) e propensas a se afastar do trabalho para cuidar de suas famílias (Child, 1992; Hooks; Cheramy, 1994), criam barreiras invisíveis que limitam o progresso das mulheres na profissão, evidenciando o fenômeno do "teto de vidro" (glass ceiling).
Abstract: Gender stereotypes refer to beliefs and expectations about the roles and characteristics attributed to men and women, shaping their experiences and professional opportunities. In accounting, although female participation has increased significantly in recent decades, women still face challenges related to these stereotypes, particularly in accessing leadership positions. The main objective of this research is to analyze if and how gender stereotypes impact the experiences of female accountants in the Amazon region, especially in decision-making positions within the Regional Accounting Councils (CRCs), in light of the theory of social representations. Regarding the methodology, the study adopted a deductive approach, with documentary and bibliographic research, conducting an integrative literature review with a qualitative approach. Data collection was carried out by surveying female participation in leadership positions in the nine states that make up the Legal Amazon. The results show that most CRCs have male leadership, with 89% representation, while only Maranhão (MA) has female leadership, representing 11% of decision-making positions held by women. It was also found that, despite having a higher educational level, female accountants do not have a guarantee of pay equity or equal opportunities for career advancement. Although some positive stereotypes were identified, such as being "strong, intelligent, and mature" (Silva, 2018), preconceived ideas, such as the notion that women are more "stressed" (Collins, 1993), "submissive" (Moura et al., 2016), and likely to leave work to care for their families (Child, 1992; Hooks; Cheramy, 1994), create invisible barriers that limit women's progress in the profession, highlighting the "glass ceiling" phenomenon.
URI: http://bdta.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/3975
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